Vença uma discussão sem ter razão

O maluco da foto é Shopenhauer. Não penso que este é o caminho para quem tem a razão. Mas não deixa de ser interessante. São 38 estratégias para dominar tecnicamente uma discussão, sem versar sobre o mérito. Exertos do livro “A arte de ter razão”.

Nº 1. Leve a proposição do seu oponente além dos seus limites naturais; exagere-a. Quanto mais geral a declaração do seu oponente se torna, mais objeções você pode encontrar contra ela. Quanto mais restritas as suas próprias proposições permanecem, mais fáceis elas são de defender.

Nº 2. Use significados diferentes das palavras do seu oponente para refutar a argumentação dele. Exemplo: a pessoa A diz: “Você não entende os mistérios da filosofia de Kant” . A pessoa B replica: “Ah, se é de mistérios que estamos falando, não
tenho como participar dessa conversa” .

Nº 3. Ignore a proposição do seu oponente, destinada a referir-se a alguma coisa em particular. Ao invés disso, compreenda-a num sentido muito diverso, e em seguida refute-a. Ataque algo diferente do que foi dito.

Nº 4. Oculte a sua conclusão do seu oponente até o último momento. Semeie suas premissas aqui e ali durante a conversa. Faça com que o seu oponente concorde com elas em nenhuma ordem definida. Por essa rota oblíqua você oculta o seu objetivo até
que tenha obtido do oponente todas as admissões necessárias para atingir o seu objetivo.

Nº 5. Use as crenças do seu oponente contra ele. Se o seu oponente recusa-se a aceitar as suas premissas, use as próprias premissas dele em seu favor. Por exemplo, se o seu oponente é membro de uma organização ou seita religiosa a que você não pertence, você pode empregar as opiniões declaradas desse grupo contra o oponente.

Nº 6. Deixe a questão confusa mudando as palavras do seu oponente ou aquilo que ele está procurando provar. Chame uma coisa por um nome diferente: diga “ boa reputação” ao invés de “ honra” , “ virtude” ao invés de “ virgindade” , “ animais de sangue quente” ao invés de “ vertebrados” .

Nº 7. Declare a sua proposição e demonstre a verdade dela fazendo ao oponente uma longa lista de perguntas. Fazendo muitas perguntas abrangentes ao mesmo tempo, você pode ocultar aquilo que está tentando fazer com que o seu oponente admita. Você em seguida avança o argumento a partir de uma admissão do oponente.

Nº 8. Deixe o seu oponente furioso. Uma pessoa enfurecida é menos capaz de usar o seu julgamento ou de perceber onde residem as suas vantagens.

Nº 9. Use as respostas que o seu oponente dá à sua pergunta de modo a alcançar conclusões diferentes ou opostas.

Nº 10. Se o seu oponente responde a todas as suas perguntas negativamente e recusa-se a ceder em qualquer ponto, peça que ele concorde com a versão oposta das suas premissas. Isso pode confundir o seu oponente quanto ao ponto em particular a respeito
do qual você está tentando fazer com que ele ceda. Pois a natureza humana é tal que, se “A” e “B” estão refletindo em conjunto, e comunicando as suas opiniões um ao outro a respeito de qualquer assunto, e “A” percebe que os pensamentos de “ B” sobre o mesmo assunto não são os mesmos que os seus, ele não começa revisando o seu próprio processo de raciocínio, a fim de descobrir qualquer erro que possa ter cometido, mas pressupõe que o erro tenha ocorrido no raciocínio de “ B” .

Nº 11. Se o seu oponente admite a verdade de algumas de suas premissas, abstenha-se de pedir que ele concorde com a sua conclusão. Mais tarde introduza suas conclusões na conversa como coisa resolvida ou admitida por ele. O seu oponente e outros na assistência poderão ser levados a acreditar que foi de fato com a sua conclusão que ele concordou.

Nº 12. Se o argumento move-se para o terreno de idéias gerais que não têm nomes particulares, você deve usar uma linguagem ou metáfora que seja favorável à sua proposição. Exemplo: O que uma pessoa imparcial chamaria de “ fé pessoal” ou “ opção religiosa” é descrito pelo seu partidário como “ santidade” ou “ devoção” , e pelo seu oponente como “ preconceito” ou “ superstição” .

Nº 13. A fim de fazer com que o seu oponente aceite a sua proposição, apresente também uma contra-proposição oposta. Se o contraste for acentuado, seu oponente acabará aceitando a sua proposição para evitar parecer controverso. Exemplo: Se você
quer que ele admita que um rapaz deve fazer absolutamente qualquer coisa que o seu pai manda que ele faça, pergunte se o seu adversário acredita que “ devemos em tudo desobedecer aos nossos pais” . É como colocar o cinza ao lado do preto e chamá-lo de branco, ou colocar o cinza perto do branco e chamá-lo de preto.

Nº 14. Tente lograr o seu oponente. Se ele respondeu diversas de suas perguntas sem que as respostas inclinem-se em favor da sua conclusão, avance a sua conclusão triunfantemente, mesmo se não procede. Se o seu oponente for tímido ou estúpido, e se
você possuir uma grande dose de descaramento e uma boa voz, essa técnica pode funcionar.

Nº 15. Se você quer apresentar uma proposição que é difícil de provar, coloque-a de lado por um momento. Ao invés disso, peça que o seu oponente aceite ou rejeite alguma proposição verdadeira, como se fosse através disso que você fosse extrair a sua prova. Se o seu oponente rejeitá-la suspeitando de alguma armadilha, você obtém o seu triunfo demonstrando o quão absurdo é o seu oponente rejeitar uma proposição que é obviamente verdadeira. Se o seu oponente aceitá-la, a razão permanece com você pelo momento. Você pode então ou tentar demonstrar a sua proposição original ou, como no Nº 14, agir como se a sua proposição original tivesse sido provada pelo que o seu oponente admitiu. Essa técnica requer um grau extremo de descaramento para que funcione, mas a experiência já comprovou inúmeras vezes a sua eficácia. A Controvérsia Dialética é a arte de debater, e debater de modo a sair por cima, quer você esteja certo ou não.

Nº 16. Quando o seu oponente apresenta uma proposição, considere-a inconsistente com as declarações, crenças, ações ou omissões do oponente. Exemplo: Se o seu oponente defende o suicídio, pergunte imediatamente: “ Então porque você não se enforca?” Se ele observar que a sua cidade não é um lugar bom para se viver, pergunte: “ Então por que você não parte no primeiro avião?”

Nº 17. Se o seu oponente pressioná-lo com uma evidência contrária, você pode com freqüência safar-se defendendo alguma distinção sutil. Tente encontrar algum significado subjacente ou ambigüidade na idéia do seu oponente.

Nº 18. Se o seu oponente abriu uma linha de argumentação que acabará levando inevitavelmente à sua derrota, não permita que ele a leve até a sua conclusão. Interrompa o debate, retire-se imediatamente ou leve o seu oponente a mudar de assunto.

Nº 19. Se o seu oponente desafiá-lo expressamente a apresentar uma objeção a algum ponto definido da sua argumentação e você não tem mais nada a dizer, tente fazer o argumento dele menos específico. Exemplo: Se ele pedir algum motivo pelo qual determinada hipótese não deva ser aceita, fale da falibilidade do conhecimento humano e ilustre com vários exemplos.

Nº 20. Se o seu oponente aceitou todas ou a maior parte das suas premissas, não peça que ele concorde diretamente com a sua conclusão. Ao contrário, exponha a conclusão você mesmo como se ela também tivesse sido admitida. Uma pessoa pode estar
objetivamente com a razão, e mesmo assim sair por baixo na opinião dos observadores (e algumas vezes na sua própria opinião). Por exemplo, suponha que eu apresente uma prova para demonstrar uma afirmação minha. Se o meu adversário refutar a prova, dará a impressão de estar refutando também a afirmação –  para a qual podem, no entanto, haver outras provas. Nesse caso, é claro, meu adversário e eu trocamos de posição: ele sai por cima quando, na verdade, está errado.

Nº 21. Quando o seu oponente utilizar um argumento superficial e você enxergar essa falsidade, refute-o estabelecendo a natureza superficial desse argumento. Melhor ainda é rebater o oponente com um contra-argumento tão superficial quanto o dele, só para vencê-lo –  afinal de contas é em ganhar que você está interessado, não na verdade.  Exemplo: Se o seu oponente apelar para o preconceito, para a emoção ou para ataques pessoais, devolva o ataque na mesma moeda.

Nº 22. Se o seu oponente pedir que você admita alguma coisa a partir da qual o ponto em discussão pode ser concluído, recuse-se a fazê-lo, declarando que ele incorre em petição de princípio.

Nº 23. Contradição e contenciosidade irritam a pessoa de modo a fazê-la exagerar suas declarações. Contradizer o seu oponente pode levá-lo a estender a sua declaração além dos limites, e quando você contradiz essa manifestação exagerada parece estar refutando a declaração original. Do modo correspondente, se o seu oponente tentar estender a sua própria declaração mais do que você tencionou, redefina os limites da sua declaração e afirme: “ foi isso que eu disse, e não mais do que isso” .

Nº 24. Recorra a um falso silogismo (Silogismo: A=B e B=C, então A=C). Seu oponente faz uma declaração, e você por falsa inferência e distorção das idéias dele extrai à força proposições não-tencionadas e absurdas da afirmação original. Fica parecendo assim que a proposição do seu oponente trouxe à luz essas inconsistências, restando a impressão de que ela mesma foi indiretamente refutada.

Nº 25. Se o seu oponente está fazendo uma generalização, encontre uma instância que demonstre o contrário. Basta uma contradição válida para derrubar a proposição do seu oponente. Exemplo: “ Todos os ruminantes tem chifres” é generalização que pode ser subvertida pela instância única do camelo.

Nº 26. Uma manobra brilhante é virar a mesa e utilizar os argumentos do seu oponente contra ele mesmo. Exemplo: Seu oponente declara: “ fulano é ainda uma criança, você deve fazer-lhe uma concessão” . Você retruca: “ justamente porque ele é criança devo corrigi-lo, caso contrário ele persistirá em seus maus hábitos” .

Nº 27. Se o seu oponente surpreender você ficando particularmente indignado diante de um argumento seu, insista nesse argumento com ainda maior zelo. Isso não apenas deixará o seu oponente furioso, mas vai deixar a impressão de que você tocou um ponto frágil na argumentação dele, e de que seu oponente está mais suscetível a um ataque no que diz respeito a esse ponto do que você esperava.

Nº 28. Quando a audiência consistir de indivíduos (ou uma pessoa) que não sejam autoridade no assunto, você pode levantar uma objeção inválida e o seu oponente parecerá ter sido derrotado aos olhos da sua audiência. Esta estratégia é particularmente efetiva quando a sua objeção faz o seu oponente parecer ridículo, ou quando a audiência ri. Se o seu oponente tiver de fazer uma longa, prolixa e complicada explicação para corrigi-lo, a audiência não estará disposta a ouvi-lo.

Nº 29. Se você perceber que está sendo vencido na argumentação, crie uma diversão –isto é, comece de repente a falar sobre outra coisa, como se isso tivesse importância na matéria em questão. Isso pode ser feito sem medo se a diversão mostrar ter alguma relação mesmo que genérica com a questão.

Nº 30. Apele para a autoridade ao invés de para a razão. Se o seu oponente respeita determinada autoridade ou especialista, cite essa autoridade para avançar o seu argumento. Se necessário, cite o que essa autoridade disse em outro sentido ou circunstância. Autoridades que o seu oponente não chegou a entender são em geral às que ele admira mais. Você pode, se necessário, não apenas distorcer as autoridades citadas em seu favor, mas também falsificá-las, citando algo inteiramente inventado por você. Falam sem pensar, e mesmo que depois percebam que estão errados, querem parecer o contrário. O interesse da verdade dá lugar aos interesses da vaidade: assim, por causa da vaidade, o que é verdadeiro deve parecer falso, e o falso verdadeiro.

Nº 31. Se sabe não ter uma resposta para os argumentos apresentados pelo seu oponente, você pode num golpe de ironia declarar-se um juiz incompetente. Exemplo: “O que você diz ultrapassa os meus pobres poderes de compreensão. Pode muito bem ser verdade, mas não sou capaz de entender, por isso abstenho-me de expressar qualquer opinião sobre o assunto” . Desta maneira você insinua à sua audiência, diante da qual permanece com uma boa imagem, de que o que seu oponente está dizendo é um contra-senso.
Nº 32. Um método rápido de livrar-se da declaração de um oponente, ou de colocá-la sob suspeita, é classificá-la debaixo de uma categoria odiosa. Exemplo: Você pode dizer: “ Isso é fascismo” , ou “ ateísmo” , ou “ nazismo” , ou “ superstição” . Fazendo essa
objeção você está pressupondo tacitamente que: 1) a declaração em questão é idêntica à categoria mencionada ou está pelo menos contida nela; e 2) o sistema mencionado foi inteiramente rejeitado pela presente audiência.

Nº 33. Admita as premissas do seu oponente mas negue a sua conclusão. Exemplo: “ Isso é muito bom na teoria, mas na prática não funciona” .

Nº 34. Se você apresenta uma pergunta ou um argumento e seu oponente não lhe dá uma resposta direta, contorna-os com outra pergunta ou tenta mudar de assunto, é sinal claro de que você atingiu um ponto fraco, por vezes de forma não intencional. Você, por assim dizer, reduziu seu oponente ao silêncio. Insista, portanto, ainda mais no ponto em questão, e não deixe que seu oponente o evite, mesmo quando você não sabe ainda em que consiste a fraqueza que acaba de descobrir. Ao seguirmos estas regras com esta finalidade, não devemos nos preocupar em qualquer sentido com a verdade objetiva, porque normalmente não sabemos onde está a verdade.

Nº 35. Ao invés de concentrar-se no intelecto do seu oponente ou no rigor de seus argumentos, concentre-se nos motivos dele. Se você conseguir fazer com que a opinião do seu oponente, caso se mostre verdadeira, pareça distintamente prejudicial ao seu próprio interesse, ele a abandonará imediatamente. Exemplo: Um clérigo está defendendo algum dogma filosófico. Demonstre que sua proposição contradiz alguma doutrina fundamental da sua igreja, e ele se verá forçado a abandonar o argumento.

Nº 36. Você pode também confundir e desconcertar seu oponente através de grandiloqüência pura e simples. Se seu adversário é fraco ou se não deseja aparentar não ter idéia sobre o que está falando, você pode impor facilmente sobre ele algum argumento que pareça profundo e erudito, ou soe como inquestionável.

Nº 37. Se seu oponente estiver certo mas, felizmente para você, apresentar uma prova deficiente, você pode com facilidade refutar a prova e em seguida alegar que refutou a posição inteira. É dessa forma que maus advogados perdem boas causas. Se seu
oponente for incapaz de produzir uma prova irrefutável, você ganhou o dia.

Nº 38. Parta para o ataque pessoal, insultando grosseiramente, tão logo perceba que seu oponente está com a vantagem. Partindo para o ataque pessoal você abandona o assunto por completo, passando a concentrar o seu ataque na pessoa, fazendo uso de observações ofensivas e malevolentes. Esta é uma técnica muito popular, porque requer pouca habilidade para ser colocada em prática.

Medite sobre as palavras de Joseph Addison

“Quando olho para as tumbas dos grandes homens, qualquer resquício do sentimento de inveja morre dentro de mim; quando leio os epitáfios dos magníficos, todos os desejos desordenados desaparecem; quando me deparo com o sofrimento dos pais em um túmulo, meu coração se desmancha de compaixão; quando vejo a tumba dos próprios pais, lembro do quanto é vão chorarmos por aqueles a quem logo seguiremos; quando vejo reis colocados ao lado daqueles que os depuseram, quando medito sobre os espíritos antagônicos enterrados lado a lado, ou os homens sagrados que dividiram o mundo com suas discussões e contendas, medito, cheio de dor e surpresa, sobre a pequenez das disputas, facções e debates da humanidade. Quando leio as variadas datas dos túmulos, algumas recentes, outras de seiscentos anos atrás, penso no grande Dia no qual seremos todos contemporâneos, e faremos nossa aparição conjunta”.

Exerto do livro “Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes.

Diferentes escolas, diferentes conhecimentos

Rubem Alves

Image via Wikipedia

Rubem Alves. Ele é quem disse que em Portugal – vejam só – existe uma escola onde os professores não dão respostas. Fazem perguntas. Ele mesmo afirma que sempre sonhou com esse tipo de ensino, onde o professor instiga o aluno a descobrir o mundo ideal (das idéias). Aqui e, por muitos outros lugares, as coisas são bem diferentes. O professor mastiga um tanto de coisas, leva um tempo enorme falando, ditando, escrevendo… Tempo que o aluno não está pensando, não está produzindo conhecimento.

A culpa, como sempre é do sistema. O professor aprendeu assim. Então passa adiante o método. Depois, ambos, professor e aluno se dão conta do tempo perdido. O professor cansado de tanto falar, pedir silêncio, pedir, por favor, alunos, ouçam, copiem, fiquem calados. E o aluno se cansa de ouvir, de copiar, de tentar ouvir seu tutor em meio ao desrespeito impressionante de uma sala de aula em que alguns não estão aptos a participar. Antes deveriam estar em estábulos, onde dizem, quando um burro fala, os outros baixam a orelha.

Já tive a experiência de ao invés de explicar alguma coisa a alguém, julgando que eu possa faze-lo, resolvi perguntar ao próprio questionador. Muitas vezes ele sabia a resposta. Só estava inseguro. Muitas vezes ele sabia mais do que eu estava preste a explicar. Assim, eu aprendia mais do que ele. O fato é que ao tentar explicar, sua mente fazia certos exercícios que eu não sei explicar quais são, mas que seguramente traziam efeitos bem maiores na produção do conhecimento. Tentar explicar, argumentar, ainda que errado, (se for na aula, que grande oportunidade para aprender!) quase sempre é muito mais proveitoso do que a atitude passiva de ouvir as respostas.

Conheci uma menina que vivia a estudar. Ainda assim, suas notas não eram proporcionais ao seu esforço. Dei uma olhada em seu material e vi dezenas, centenas de perguntas e respostas sobre muitos temas. As repostas eram coerentes, corretas. Como pois, estudando o tempo que ele estudava, parecia que simplesmente as coisas não “entravam” em sua cabeça? Simples: as respostas não eram dela. Ela estudava a partir de respostas corretas, mas respostas que não eram dela. Pior, nem as perguntas eram feitas por ela. Guardar informações é muito diferente de produzir informações. Isso é dinâmico. Isso é o que faz um ser humano, com uma capacidade muito inferior a de um computador, no quesito gravar movimentos de xadrez, conseguir derrota-lo. O computador tem quase infinitas possibilidades de combinações de movimentos. Mas seu oponente vê além dos movimentos. É o que neste caso chamamos de “maldade” do jogador.

Gostaria de participar da escola referida por Rubem Alves. Não apenas receber uma versão da informação, apenas visando a média pontual na prova. (quanta evolução!) Gostaria de desenvolver atividades cerebrais, conhecimento genuíno. Existem alguns professores que sabem do que estou falando. Muitos deles, infelizmente estão engessados ao sistema acadêmico onde o conhecimento é escrito com s de $. Felizmente, conheço alguns mentores com os quais posso aprender algo que faça diferença em minha vida e na vida de outros, pois posso também repensar qualquer coisa que possa transmitir conhecimento a outros, ou faze-los alcançar.

Afinal Ele edificou uma igreja ou não?

Ontem conversava com um grande amigo sobre a realidade horrorosa do que em geral chamamos igreja. Aliás essa conversa já dura anos, pois há muito tempo observamos o declínio moral da chamada igreja evangélica que a afeta em sua quase totalidade (o quase é cortesia). Mas afinal o que aconteceu com o “edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” ? Hoje sei que o que chamava igreja, sempre esteve longe da definição bíblica do termo.

Mas o que é igreja biblicamente falando? O melhor é você descobrir aí com sua bíblia. A série de videos que se inicia neste logo abaixo fornece boas pistas.